terça-feira, 12 de agosto de 2008

Em dia confuso, Cris Castilho vence a primeira bateria e, na segunda, Waltin Petla consegue vitória na última curva.

Na classificação da primeira bateria, o diretor de prova do Kartódromo SJP já deu um sinal da confusão que seria nosso encontro com a velocidade. Demonstrando total falta de noção para organizar partidas de gamão - imagine corridas de kart! -, o diretor de prova não queria permitir o grid invertido. Apenas depois de muita insistência largou mão de ser cuzão. E, pra fuder com a gente, deixou que, assim que alguns karts funcionassem, já começassem a rodar, sem esperar o funcionamentos dos outros. E, logicamente, quem saiu antes completou as cinco voltas da classificação e quem estava no último kart a dar partida não conseguiu completar nem duas voltas, tamanha a lerdeza dos funcionários do kartódromo. De qualquer maneira, o grid de largada foi baseado nesses tempos:


1º R Juliani 47.225 | 2º W Petla 47.385 | 3º A Lipori 47.388 | 4º C Castilho 47.416 | 5º J Zimmermann 47.658 | 6º E Grelha 47.792 | 7º F Souza 47.821 | 8º D Weimer 48.593 | 9º M Urânia 48.820 | 10º G Perin 49.022 | 11º D Fernandes 51.135



A corrida, como sempre acontece, começou forte. Muitas ultrapassagens e várias aventuras comendo zebras e usando o limite da pista. Tudo no maior clima de amizade e competitividade. Espírito olímpico total, como qualquer outro esporte. De repente, o infeliz do diretor de prova começou a distribuir punições com a justificativa de que estávamos batendo demais. O que era uma mentira, de fato. Qualquer corrida existe toques entre os carros/karts. Agressividade e automobilismo são parceiros. É absolutamente natural e faz parte da competição, desde que não haja deslealdade. E, quando algum toque for desleal, seremos os primeiros a exigir uma advertência.



Com as absurdas punições preventivas, todo mundo ficou nervoso e a prova pegou fogo de vez. Em um enrosco entre Ricardo Juliani e Marcelo Urânia, um kart estava parado muito próximo da pista e foi atingido por Marcelo, apertado no canto da pista. Resultado, outra punição para Marcelo. Com a segunda punição, Marcelo receberia a bandeira preta mesmo que não xingasse a terceira geração do fiscal de pista. Na passagem seguinte, Marcelo foi desclassificado. Em seguida, Ricardo também foi desclassificado.


Quase no final da primeira etapa, Waltin Petla e Daniel Weimer disputaram o curvão e Waltin acabou na barreira de pneus. Daniel também recebeu a bandeira preta. Waltin parou porque também achou que tivesse sido desclassificado. Uma confusão.


Na frente, Cris Castilho e Diogo Fernandes travaram belo duelo pela liderança. Fernando Souza também saiu ileso das pataquadas do kartódromo e completou o pódio. Seguido de perto por Artur Lipori. Eduardo Grelha conseguiu terminar em sua melhor colocação até agora, seguido por Jefferson Zimmermann.



A segunda bateria foi realizada sob protestos. Uns trinta minutos de argumentos e contra-argumentos com o diretor de prova. Convencido de que foi rigoroso demais, barganhamos algumas voltas. A segunda bateria, que seria de 15 voltas, foi de 20. Mais emoção, mais velocidade!



O grid invertido em relação à última bateria colocou Marcelo, Daniel, Ricardo e Waltin largando na frente. Ricardo e Waltin logo travavam uma acirrada briga pela ponta. Fernando Souza não demorou a alcançar o terceiro posto. Marcelo teve dificuldades com os retardatários e perdeu posição para Diogo, Cris e Jefferson. Com a briga por posições entre os quatro, Artur encostou e formou-se uma fila indiana com disputas entre cinco pilotos. Daniel e Grelha completaram os dez primeiros. Garapa não teve sorte e abandonou no começo da corrida, com problemas no kart.


Durante toda a prova, Waltin perseguia Ricardo de forma alucinada. E foi premiado na última curva com uma arrojada ultrapassagem, vencendo a segunda bateria com apenas 0,038 segundos de vantagem.



Após o confuso terceiro dia de Go Kart, a classificação geral do campeonato fica assim:



Depois de tantos problemas, a segunda corrida não teve interferência externa e transcorreu de maneira limpa. Emocionante do início ao fim. Porém, a falta de estrutura convenceu a todos que uma diversão tão cara como andar de kart, merece uma pista e karts em melhores condições. De agora em diante, só Raceland!


Go Kart! Go Kart! Go Kart!

Um comentário:

Anônimo disse...

Well, all I can say is. Im hungry.